Autor: Machado de Assis
Editora: Globo
Categoria: Literatura Nacional / Romance
Classificação: 5/5 estrelas
Editora: Globo
Categoria: Literatura Nacional / Romance
Classificação: 5/5 estrelas
Sinopse: Brás Cubas decide depois de morto, narrar suas memórias. Começando por sua morte, ele conta a experiência que é morrer e ao longo do livro nos convida a conhecer toda a sua trajetória de vida, da sua infância sem limites, suas paixões adolescestes até o fim de sua vida tentando criar um remédio que curasse todas as doenças.
Memórias Póstumas de Brás Cubas tras o estilo machadiano com o pessimismo radical, no qual diz que a humanidade esta destinada à morte e a vida é um luta constante contra essa, da qual não sairemos vitoriosos, ainda com uma análise psicológica das personagens que foca o interior de cada um, como por exemplo, o drama existencial vivido pelo protagonista, ao tentar descobrir o sentido da vida.
Brás Cubas nos conta suas memórias em fragmentos, fazendo com que o livro possua um enredo não linear onde passado, presente e futuro estão misturados na lógica da memória da personagem, além disso a interrompe com comentários digressivos, contando fatos sobre o livro e o modo de escrever o livro (metalinguagem) e também convida o leitor a preencher as lacunas da narração com em capítulos onde não há palavras somente pontos onde é o próprio leitor que deve imaginar o diálogo.
Pelo fato da história ser toda contada em primeira pessoa só temos um ponto de vista, o do defunto Brás Cubas, que por estar morto tem total liberdade para mentir, ser irônico e cínico, ou seja o narrador não é muito confiável e a história pode não ser como ele nos conta.
Ele teve uma vida sem realizações, sem filhos, nem chegou a se casar e no final de sua vida decide que quer fazer algo grande para ser lembrado é então que ele decide criar o emplasto Brás Cubas, um remédio que seria capaz de curar todas as doenças, porém ele pega um pneumonia e morre. Durante sua morte ele nos conta o delírio que teve e seu encontro com a mãe natureza, com esse encontro ele chega a conclusão de que a somos criados para seremos destruídos, a natureza é nossa inimiga, que a vida não tem sentido e a eternidade é um tédio profundo por isso a decisão de escrever um livro com suas memórias.
Após narrar sua morte, Brás Cubas nos conta sobre sua infância ao qual ele foi mimado pelo pai e era chamado pelos empregados de "menino-diabo" por suas mal-criações. Ele ganha um "moleque de pancada"(Prudêncio) de presente do pai, era um escravo destinado a apanhar de Brás Cubas. Ainda criança, ele vai à uma festa com seu pai, onde ninguém o da atenção pois todos estão dando atenção ao Dr. Vilaça, um momento na festa Brás Cubas vai até o jardim onde vê o Dr.Vilaça e dona Eusébia, uma mulher que não era a esposa de Vilaça, tendo um caso atras de uma moita, com isso Brás Cubas sai gritando pela festa que os dois estão atras da moita.
Aos 17 anos ele se apaixona por Marcela, uma mulher da vida ganâncias por ouro e jóias, ele sempre dava presentes caros para ela, porém quando seu dinheiro acaba ele rouba de seu pai. Quando o pai de Brás Cubas descobre sobre o roubo e motivo pelo qual ele pegou o dinheiro, manda ele para estudar direito em Portugal, na cidade de Coimbra. Lá ele se forma advogado, porém nunca chegou a exercer a função.
Quando ele volta ao Brasil descobre que sua mãe morreu e se isola no sítio de sua família e em uma das caminhadas pelo sitio ele reencontra dona Eusébia, agora com uma filha, Eugênia, de 16 anos que é coxa de nascença, ela é fruto do caso que dona Eusébia teve com Dr.Vilaça. Brás Cubas se envolve com Eugênia, porém ele despreza pelo fato dela ser coxa. Seu pai tenta convence-lo a voltar para a cidade e diz que tem uma moça ao qual ele deve conhecer para se casar, porém ele atrasa para voltar a cidade e quando volta, Virgília, a moça, já tinha conhecido Lobo Neves e acaba se casando com ele. O pai de Virgília era um homem influente na política e poderia fazer de dele ministro, porém como não conseguiu o casamento ele perdeu o posto, com isso pai de Brás Cubas morre de desgosto por conta do filho.
Brás Cubas e Virgília voltam a se encontrar e começam a ter um caso. Virigiília pede a sua costureira, dona Plácida, para ser a mediadora (fachada de adultério), de primeira ela recusa mais depois aceita por causa do dinheiro. Lobo Neves descobre o adultério de sua esposa e assim que ganha um cargo alto no norte se muda com ela.
Ao longo da história, Brás Cubas reencontra Marcela, Eugênia e D. Plácida no futuro. Marcela perdeu tudo, menos a ganância e morre pobre e com varíola. Eugênia vira mendiga, mora num cortiço e está com tuberculose e dona Plácida morre na miséria. O final dessas personagens demostra o pessimismo radical utilizado por Machado nessa história. Além desses reencontros, Brás Cubas também revê Prudêncio, seu "menino de pancada", ele foi alforriado e agora é feitor de escravos, demostrando uma metáfora ao ser humano que não quer sofrer sozinho.
Ele também encontra Quincas Borba, um colega de escola ao qual se sentia melhor que todos os outros. Quincas Borba vai de rico, à mendigo e a rico novamente, e ele diz que quer se encontrar com Brás Cubas para lhe falar sobre uma filosofia. Sua filosofia é a do Humanitismo que possui três princípios, o primeiro é que tudo que existe é feito de humânitas, o segundo é que tudo está em conflito (humânitas está sempre em conflito consigo mesma) e o terceiro é que a humânitas sempre vence. O objetivo dessa filosofia era trazer a felicidade universal e a fama a Quincas Borba, porém com ela tudo se encaixa mais nada se explica, sendo está uma paródia as teorias científicas como o positivismo e o evolucionismo que atribuem sentido de evolução à humanidade mesmo diante das fatalidades.
Espero que tenham gostado, qualquer duvida sobre as resenhas nós criamos um ask para o blog e tem uma PROMOÇÃO no ar, quem vai participar?
Brás Cubas nos conta suas memórias em fragmentos, fazendo com que o livro possua um enredo não linear onde passado, presente e futuro estão misturados na lógica da memória da personagem, além disso a interrompe com comentários digressivos, contando fatos sobre o livro e o modo de escrever o livro (metalinguagem) e também convida o leitor a preencher as lacunas da narração com em capítulos onde não há palavras somente pontos onde é o próprio leitor que deve imaginar o diálogo.
Pelo fato da história ser toda contada em primeira pessoa só temos um ponto de vista, o do defunto Brás Cubas, que por estar morto tem total liberdade para mentir, ser irônico e cínico, ou seja o narrador não é muito confiável e a história pode não ser como ele nos conta.
Ele teve uma vida sem realizações, sem filhos, nem chegou a se casar e no final de sua vida decide que quer fazer algo grande para ser lembrado é então que ele decide criar o emplasto Brás Cubas, um remédio que seria capaz de curar todas as doenças, porém ele pega um pneumonia e morre. Durante sua morte ele nos conta o delírio que teve e seu encontro com a mãe natureza, com esse encontro ele chega a conclusão de que a somos criados para seremos destruídos, a natureza é nossa inimiga, que a vida não tem sentido e a eternidade é um tédio profundo por isso a decisão de escrever um livro com suas memórias.
Após narrar sua morte, Brás Cubas nos conta sobre sua infância ao qual ele foi mimado pelo pai e era chamado pelos empregados de "menino-diabo" por suas mal-criações. Ele ganha um "moleque de pancada"(Prudêncio) de presente do pai, era um escravo destinado a apanhar de Brás Cubas. Ainda criança, ele vai à uma festa com seu pai, onde ninguém o da atenção pois todos estão dando atenção ao Dr. Vilaça, um momento na festa Brás Cubas vai até o jardim onde vê o Dr.Vilaça e dona Eusébia, uma mulher que não era a esposa de Vilaça, tendo um caso atras de uma moita, com isso Brás Cubas sai gritando pela festa que os dois estão atras da moita.
Aos 17 anos ele se apaixona por Marcela, uma mulher da vida ganâncias por ouro e jóias, ele sempre dava presentes caros para ela, porém quando seu dinheiro acaba ele rouba de seu pai. Quando o pai de Brás Cubas descobre sobre o roubo e motivo pelo qual ele pegou o dinheiro, manda ele para estudar direito em Portugal, na cidade de Coimbra. Lá ele se forma advogado, porém nunca chegou a exercer a função.
Quando ele volta ao Brasil descobre que sua mãe morreu e se isola no sítio de sua família e em uma das caminhadas pelo sitio ele reencontra dona Eusébia, agora com uma filha, Eugênia, de 16 anos que é coxa de nascença, ela é fruto do caso que dona Eusébia teve com Dr.Vilaça. Brás Cubas se envolve com Eugênia, porém ele despreza pelo fato dela ser coxa. Seu pai tenta convence-lo a voltar para a cidade e diz que tem uma moça ao qual ele deve conhecer para se casar, porém ele atrasa para voltar a cidade e quando volta, Virgília, a moça, já tinha conhecido Lobo Neves e acaba se casando com ele. O pai de Virgília era um homem influente na política e poderia fazer de dele ministro, porém como não conseguiu o casamento ele perdeu o posto, com isso pai de Brás Cubas morre de desgosto por conta do filho. Brás Cubas e Virgília voltam a se encontrar e começam a ter um caso. Virigiília pede a sua costureira, dona Plácida, para ser a mediadora (fachada de adultério), de primeira ela recusa mais depois aceita por causa do dinheiro. Lobo Neves descobre o adultério de sua esposa e assim que ganha um cargo alto no norte se muda com ela.
Ao longo da história, Brás Cubas reencontra Marcela, Eugênia e D. Plácida no futuro. Marcela perdeu tudo, menos a ganância e morre pobre e com varíola. Eugênia vira mendiga, mora num cortiço e está com tuberculose e dona Plácida morre na miséria. O final dessas personagens demostra o pessimismo radical utilizado por Machado nessa história. Além desses reencontros, Brás Cubas também revê Prudêncio, seu "menino de pancada", ele foi alforriado e agora é feitor de escravos, demostrando uma metáfora ao ser humano que não quer sofrer sozinho.
Ele também encontra Quincas Borba, um colega de escola ao qual se sentia melhor que todos os outros. Quincas Borba vai de rico, à mendigo e a rico novamente, e ele diz que quer se encontrar com Brás Cubas para lhe falar sobre uma filosofia. Sua filosofia é a do Humanitismo que possui três princípios, o primeiro é que tudo que existe é feito de humânitas, o segundo é que tudo está em conflito (humânitas está sempre em conflito consigo mesma) e o terceiro é que a humânitas sempre vence. O objetivo dessa filosofia era trazer a felicidade universal e a fama a Quincas Borba, porém com ela tudo se encaixa mais nada se explica, sendo está uma paródia as teorias científicas como o positivismo e o evolucionismo que atribuem sentido de evolução à humanidade mesmo diante das fatalidades.
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