Les Miserábles - Resenha Especial

• Nome: Les Miserábles
• Gênero: Musical
• Duração: 152 min.
• Elenco: Hugh Jackman, Russell Crowe, Anne Hathaway, Sacha Baron Cohen, Amanda Seyfried, Samantha Barks, Eddie Redmayne, Aaron Tveit, , Daniel Huttlestone, Cavin Cornwall.
• Direção: Tom Hooper

Sinopse: A história se passa em plena Revolução Francesa do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo e os motins de junho de 1832. Jean Valjean rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele tentará recomeçar sua vida e se redimir. Ao mesmo tempo em que tenta fugir da perseguição do inspetor Javert.

(Acho que antes de começar a escrever essa resenha eu tenho que deixar claro que sou apaixonada por musicais e Les Miserábles está no meu top 7).

Les Miserábles conta a história de Jean Vanjean, um homem pobre que é preso por roubar um pão para alimentar o filho de sua irmã. Cumprindo sua pena por 19 anos, Vanjean fica conhecido como um criminoso em condicional, perdendo desse jeito todas as maneiras possíveis de se sustentar. Mas isso muda quando um bispo chamado Myriel o abriga e ensina sobre humanidade, o que faz com que Vanjean mude de nome e comece uma nova vida como um bom homem.
Montando sua própria fábrica, Vanjean contrata vários pobres, incluindo mulheres, para ajuda-los a se sustentar. Uma de suas funcionárias é Fantine, uma mulher doce e gentil que enfrenta uma grande luta secreta para manter sua filha Cosette viva, já que o pai da mesma as abandonou quando era apenas um neném. Fantine deixa Cosette com o casal Thénardier, mas não sabe que eles a maltratam fazendo-a de escrava e roubando o dinheiro que Fantine luta para ganhar e ajudar a filha. Quando um funcionário da fábrica de Vanjean descobre que Fantine tem uma filha bastarda a expulsam, sem saber o que fazer para continuar mantendo sua filha viva e se sustentando, Fantine vende seus belos cabelos e dentes mesmo não sendo o suficiente, o que faz com que ela comece a se prostituir, porém ela está com tuberculose.
Mas Vanjean está sendo perseguido pelo inspetor Javert, o homem que estava presente nos seus anos de escravo por um crime inofensivo. Vanjean encontra Fantine um dia e se sentindo culpado pela situação atual dela a leva para o hospital, porém antes de morrer pede para o mesmo cuidar de sua filha Cosette.
Vanjean encontra Cosette e a leva para longe do casal Thénardier e sua filha Eponine. Anos depois o inspetor Javert encontra Vanjean e o mesmo tenta fugir com Cosette, já crescida, para um lugar em que possam viver em paz, mas a mesma se apaixonou pelo jovem Marius, um revolucionário que junto com os amigos luta para ocorrer a Revolução Francesa e que também ama Cosette. Eponine, a filha do casal Thénardier, luta para sobreviver pois ela e sua família faliram e ela, apesar de apaixonada por Marius, o ajuda a ficar com sua amada Cosette.

Hugh Jackman interpreta Jean Vanjean e mostra que sabe atuar e cantar, sua interpretação nessa obra ficou ótima e ele conseguiu em todos os momentos me fazer ficar vidrada na tela pensando nas emoções que ele estava sentindo em cada cena. Fantine foi interpretada por Anne Hathaway e apesar de ter aparecido pouco na história, ela conseguiu roubar lágrimas e emoções em sua atuação que nenhum outro ator conseguiu demonstrar em todo o filme, ela merece com toda a certeza do mundo a sua indicação ao Oscar desse ano. Russell Crowe deixou a desejar como o inspetor Javert, pelo visto o ator não sabia cantar e teve que fazer várias aulas de canto para poder interpretar esse papel, mas mesmo com isso, o inspetor Javert foi um personagem que eu fiquei o filme inteiro interessada em qual seria sua próxima atitude.
Os jovens Cosette, Eponine e Marius foram interpretados por Amanda Seyfried, Samantha Barks e Eddie Redmayne; Amanda e Eddie fizeram um belo casal seguro e adorável mesmo com tudo o que estava acontecendo ao redor durante a história, mas na minha opnião a Samantha Barks teve a 4 melhor atuação do filme com sua interpretação de Eponine.
O casal Thénardier foi interpretado por dois atores que eu tinha certeza que não faltariam nesse filme e me surpreendeu por estarem atuando juntos, Helena Bonham-Carter e Sacha Baron Cohen conseguiram colocar a comédia que esse musical tão dramático precisava e suas atuações foram quase tão boas quanto em Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet.

Com 8 indicações ao Oscar, esse filme trouxe de volta o que está perdido já faz muito tempo em nosso cinema, um musical sem falas e apenas músicas. Muitos pensam que o filme não é bom pelo fato de ser inteiro cantado, mas estão enganados. O que difere esse filme de todos os outros musicais já existentes é o fato de que os atores não gravaram as músicas e sim cantaram DURANTE as filmagens, fazendo com que as emoções dos personagens realmente viessem à tona e nos emocionando com eles.
O único ponto fraco da história foi eles não terem focado na revolta do povo contra o governo, mostrando o porquê da revolta e o que estaria em jogo se a revolta não desse certo e o governo ganhasse, isso atrapalha um pouco o andamento do filme. Mas não consigo pensar em nenhum outro ponto fraco pois esse filme foi realmente surpreendente e novamente vou falar da atuação maravilhosa de Samantha Barks como Eponine, e por causa disso vou colocar o trailer do filme em que ela canta On My Own (minha música preferida do musical).

Eu espero que vocês fiquem animados para assistir, tenho certeza que não vão se decepcionar.

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Beijossssssss <3